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Remédios para emagrecer, diabetes e transtornos mentais: a linha tênue entre a saúde e a ansiedade

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“Para cada ação uma reação igual e oposta” Isaac Newton

Nos últimos anos, medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento de diabetes e transtornos mentais passaram a ser amplamente prescritos – e até usados sem indicação médica – para perda de peso. As promessas de emagrecimento rápido têm seduzido muitos, mas há um detalhe que poucos consideram: todo remédio tem efeitos colaterais, e alguns podem desencadear ou agravar quadros de ansiedade e outros transtornos mentais.
O que vemos hoje é um movimento que trata a obesidade como uma doença metabólica, o que, de fato é, mas ignora que o peso corporal também está profundamente ligado a questões emocionais e comportamentais.
Medicamentos como Semaglutida – Ozempic, Wegovy, Rybelsus -, Liraglutida – Victoza, Saxenda -, Dulaglutida – Trulicity – e, mais recentemente, Tirzepatida – Mounjaro -, foram desenvolvidos para tratar diabetes tipo 2, mas se tornaram os novos queridinhos do emagrecimento.
Aqui me lembro das palavras de Newton: “Para cada ação, há uma reação igual e oposta”. Nenhum medicamento age isoladamente no organismo. O que controla a fome pode também alterar o humor. O que reduz o peso, pode disparar quadros de ansiedade.
A compulsão por comida pode ser substituída por insônia, inquietação e taquicardia. Em alguns casos, o preço da balança pode ser um estado emocional fragilizado, com crises de angústia e irritabilidade.
E quando a busca pela fórmula mágica sai do controle, a situação se agrava. Não bastasse o uso indiscriminado, há um mercado paralelo que se aproveita da febre do emagrecimento para vender essas medicações sem prescrição, sem controle e, muitas vezes, sem procedência confiável.
O Mounjaro – Tirzepatida -, o mais recente e promissor da classe, tem sido contrabandeado e trazido ilegalmente ao Brasil, literalmente escondido em malas e até em cuecas.
O desejo pelo emagrecimento rápido pode levar muitas pessoas a minimizar esses riscos, ignorando que um corpo magro, mas em descompasso com a mente, não é sinônimo de saúde. Medicamentos são ferramentas importantes, quando bem indicados, mas não podem substituir mudanças no estilo de vida e no equilíbrio emocional.
Então, caro leitor, antes de buscar um atalho na farmácia ou no mercado clandestino, questione-se: qual o real custo desse emagrecimento? Se um remédio pode transformar o seu peso, mas roubar sua paz, será que vale a pena? A melhor abordagem para a saúde sempre será aquela que considera o corpo e a mente como um todo – e isso nenhum frasco ou comprimido pode substituir.

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