O Círculo Psicanalítico de Sergipe (CPS) completa 35 anos de uma história que também se entrelaça com a minha própria trajetória como psicanalista. Quando iniciei minha formação no Círculo Psicanalítico da Bahia, ainda nos anos 1980, já carregava comigo o desejo de trazer para Sergipe um espaço dedicado à psicanálise. Esse sonho se tornou realidade em 1989, com a fundação do CPS, ao lado de colegas e mestres que acreditaram no mesmo propósito.
Ao longo dessas décadas, o CPS não foi apenas uma instituição de formação de psicanalistas. Criamos a Clínica Social, que possibilitou levar atendimento acessível à comunidade, e realizamos eventos que marcaram a história da psicanálise em nosso estado e no país, como o XVII Congresso do Círculo Brasileiro de Psicanálise, em 2008, que reuniu centenas de participantes em Aracaju e projetou Sergipe no cenário nacional.
Nossa atuação também ultrapassou fronteiras locais. O CPS tornou-se parte ativa do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP) e da International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), espaços que ampliaram nosso diálogo com outras escolas e tradições psicanalíticas ao redor do mundo. Essa participação reforça a marca plural que sempre defendemos: uma psicanálise viva, aberta ao debate e em constante construção.
Escrevi este artigo para registrar essa caminhada, preservar nossas memórias e refletir sobre o futuro da psicanálise em Sergipe. Tenho a convicção de que o CPS ainda tem muito a contribuir com novas gerações de psicanalistas e com a sociedade sergipana.
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