“Que teu alimento seja teu remédio, e que teu remédio seja teu alimento”. Hipócrates
Meu caro leitor, vocês perceberam quantas drogarias surgem a cada esquina? Quando falamos em remédio, nossa mente automaticamente nos leva às farmácias, às receitas médicas e às substâncias químicas que prometem aliviar sintomas e curar doenças. Mas será que tudo o que trata, alivia e cura precisa vir em comprimidos ou injetáveis?
O conceito de remédio vai muito além da farmacologia. Um remédio pode ser um abraço no momento certo, um mergulho no mar, uma conversa honesta, uma música que toca a alma, um prato de comida preparado com atenção e afeto. Um remédio pode ser o silêncio depois de dias turbulentos ou a risada que nos faz esquecer das dores.
Sim, Hipócrates já dizia “Que teu alimento seja teu remédio, e que teu remédio seja teu alimento”. E, de fato, a forma como nutrimos nosso corpo impacta diretamente nossa saúde física e mental. Mas não só o alimento. O que consumimos no dia a dia, desde o que colocamos no prato até o que absorvemos em nossas relações, no trabalho e no descanso, determina nosso estado de equilíbrio ou adoecimento.
Quantas vezes um dia ao ar livre fez mais pelo seu bem-estar do que qualquer medicamento? Quantas vezes um conselho amigo, um olhar de compreensão, um tempo dedicado ao que realmente importa foram capazes de restaurar sua energia?
E que poder tem uma taça de vinho entre risadas com amigos que sabem acolher uns aos outros, sem competitividade e sem maledicência? A leveza desses momentos, onde se pode ser quem se é sem medo, onde se compartilha não apenas o vinho, mas também a vida, é um remédio que nenhum laboratório pode sintetizar.
Se o corpo fala, a mente grita. E é preciso escutá-la antes que ela exija tratamentos mais invasivos. Nem sempre o que nos falta é um remédio no sentido tradicional da palavra. Às vezes, o que nos cura é um ajuste de rotina, um novo olhar sobre nós mesmos, uma pausa para respirar.
Então, caro leitor, na próxima vez que se sentir esgotado, ansioso ou doente, pergunte-se: o que pode ser remédio para mim hoje, sem precisar de uma prescrição médica? Talvez a resposta esteja nas pequenas escolhas diárias que, sem perceber, têm o poder de nos salvar.
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