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O peso da consideração: quando alguém insiste em magoar você

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Quando alguém te mostra quem realmente é, acredite na primeira vez”

Maya Angelou

Caro leitor, de volta para mais reflexões. Você já passou pela situação de alertar alguém sobre algo que lhe machuca, e mesmo assim essa pessoa continuar repetindo o comportamento? Errar faz parte da natureza humana. Todos nós, em algum momento, já magoamos alguém sem perceber.

Mas o que diferencia uma relação saudável de uma relação tóxica é o que acontece depois que o erro é apontado. Quem realmente se importa com você, ajusta o comportamento. Quem não se importa, apenas ignora – ou pior, repete.

Se a pessoa faz algo sabendo que lhe magoa, será que ela realmente tem consideração por você? Quantas vezes justificamos o injustificável, dizendo que a pessoa “não fez por mal”, que “é o jeito dela” ou que “um dia vai mudar”?

Mas se a dor se repete e os pedidos de respeito são ignorados, talvez seja hora de aceitar um fato incômodo: essa pessoa está mostrando exatamente o quanto se importa com você – e pode não ser tanto quanto você imaginava.

Aqui me lembro das palavras de Maya Angelou na epígrafe aí acima: “Quando alguém te mostra quem realmente é, acredite na primeira vez”. Você, meu prezado leitor, já sabe como aprecio epígrafes nos meus textos, quer no blog, quer nas publicações científicas, e desta feita eu escolhi essa frase de Maya porque, muitas vezes, tentamos negar o que está diante de nós.

Nos apegamos à esperança de que as pessoas mudarão, de que um dia perceberão o quanto nos ferem e decidirão agir diferente. Mas a realidade é que as ações falam mais alto do que as palavras, e uma pessoa que escolhe repetir um comportamento que lhe machuca já deu a resposta que você precisava. A questão é: você está disposto a acreditar no que vê?

Pense em quantas vezes você já se preocupou genuinamente em não machucar alguém. Em quantas vezes ajustou o tom da sua fala, evitou um comentário ríspido ou mudou um hábito porque percebeu que afetava outra pessoa. Se você faz esse esforço pelos outros, por que deveria aceitar menos do que isso para si?

Respeito e consideração não devem ser pedidos, muito menos implorados. Relações saudáveis são construídas sobre a premissa básica de que o outro importa. Se alguém não consegue oferecer isso, talvez a pergunta certa não seja “por que essa pessoa continua me magoando?”, mas sim “por que eu ainda permito isso?”.

Nem todo afastamento significa rancor. Às vezes, é apenas um ato de respeito próprio. Escolher se distanciar de quem não te valoriza não é egoísmo. É sobrevivência emocional. Não é sobre dramatizar pequenos erros, mas sobre entender que quem realmente se importa, escuta. Quem tem consideração, ajusta. Quem gosta de você, cuida.

Então, caro leitor, se alguém insiste em lhe ferir, apesar dos seus avisos, acredite no que essa atitude está lhe dizendo. E se for preciso, siga em frente – mais leve e sem culpa.

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